Ordem das Valquírias
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[OneShot]O Fim do Mundo: Valkië

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Mensagem  kemaryus Sáb Dez 28, 2013 6:43 am


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O Fim do Mundo: Valkië

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[size=150]E[/size]la correu até o carrinho e tão logo o pegou segurou-se em uma das pilastras. A terra tremeu e o chão outrora muito bem pavimentando de Juno começou a partir-se em 10 mil pedaços, abrindo grandes fendas. Valkië se sentiu tonta ao mesmo tempo em que via as nuvens passando e movendo-se, mas não era o céu que se movia, mas sim a cidade.

Juno começava seu processo de queda e pouco a pouco uma espiral rumo ao precipício de onde fora tirada, um vazio escuro e de morte. Algumas pessoas caiam pelas fendas e rumavam para um fim incerto, enquanto seus gritos ecoavam em meio ao imenso barulho de destruição, a garota tremia e se preparou para usar a Asa de Borboleta para fugir do "naufrágio da cidade dos sábios".

Então ela o viu, ainda correndo e possivelmente fugindo do local, ela ainda pensou duas vezes se valeria à pena ir atrás dele, mas sua raiva e sua ira logo lhe subiram a cabeça e sem pensar mais, partiu correndo em sua direção. A loira atravessou algumas casas que estavam se despedaçando, ainda se segurando para não ser lançada para fora da imensa rocha sob qual Juno é feita.

[size=150]V[/size]alkië corre por paredes e corredores entre as casas, de onde várias pedras e telhados caiam com voracidade ao chão, então dando a volta e indo o mais rápido que podia, ela saiu em uma das ruas principais. Olhou para o lado assustada e se segurou em uma das grandes estátuas dali.

Ele passou bem a sua frente, e ele não a viu, o Renegado estava sangrando pela batalha, mas agora que a cidade estava caindo, era a hora de fugir, como um covarde, que só sabe ser valente sobre garotas desarmadas e com ajuda dos amigos, e foi pensando e irando-se nisso que Valkië não o deixou ir. A Criadora retirou do carrinho duas pequenas garrafas rapidamente, e girando-as nas mãos as atirou ao mesmo tempo contra o homem.

Houve uma grande explosão nas costas do Renegado, que caiu ao chão ao mesmo tempo em que parte de sua armadura quebrou-se, Ele assustado virou-se rapidamente, mas foi apenas o tempo de uma segunda Bomba Ácida acertá-lo desta vez exatamente em seu rosto.

Ele se levantou e foi até ela, Valkië cerrou os dentes, aquele imundo jamais a tocaria novamente, lembrou-se daquele momento de tempos atrás e sentiu a sede de vingança subir pelo corpo como um fogo que a consumia por dentro e tomada de raiva começou a disparar Bombas Ácidas em grandes quantidades e com muita agilidade.

O Renegado ainda limpando o rosto, agora inchado e cheio de sangue, corria de um lado para o outro, alterando entre os extremos da rua, usando as estátuas e postes como proteção para a "chuva de ataques" da criadora completamente enfurecida, agindo como é de se esperar, ele estava cada vez mais próximo.

Valkië percebeu que ele estava se aproximando pouco a pouco e se afastou mais, mas ao fazer isso, uma das Ilhas de rocha adjacentes de Juno se rompeu e iniciou a queda, mesmo eles estando na ilha central e principal, sentiram um grande tremor e Juno começando a girar em espiral lentamente, agora um pouco mais rápido. Valkië foi jogada para o lado e bateu fortemente em um muro, as Garrafas de Ácido e Fogo Grego se quebraram e explodiram sobre ela mesma, ao mesmo tempo em que o muro cai devido à explosão sobre a garota.

Ela gritou e sentiu uma enorme pressão sobre seu corpo, ao mesmo tempo em que tentava rastejar para fora dos escombros, com queimaduras em seu braço e rosto, além de cortes feitos pelas rochas. Valkië tentou ficar em pé, mas era realmente muito difícil, pois a cidade girava e se despedaçava pouco a pouco em um movimento de rotação apocalíptico, descendo pouco a pouco ao fundo do abismo.

[size=150]A[/size] Criadora olhou a volta e não achou seu carrinho, onde havia mais frascos de Bomba, ao mesmo tempo em que não localizou mais o Renegado. Imediatamente pensou em como foi idiota em tentar enfrentar alguém nitidamente mais forte do que ela, ainda mais na atual situação do local onde estavam.

E enquanto procurava se escorar em uma parede de uma casa semi destruída, ela sentiu uma pressão nas costas, então um corte, ao mesmo tempo em que algo quente escorria, ela virou rapidamente ao tempo de ver o Renegado retirar a Adaga de suas costas, ela se assustou e afastou-se ofuscada pela dor e pela perda de sangue. Valkië escorou tentando se afastar ao mesmo tempo em que deixava uma grande mancha de sangue pela parede. O Renegado sorria o mesmo sorriso, a mesma expressão que fixou em seus sonhos durante tanto tempo, e que volte e meia, ainda retorna para assombrá-la em noites de pesadelo.

Valkië caiu, sobre uma grande pilha de escombros, com pedras e ferros. Sua vista já estava turva e sentia-se completamente mole e fraca, seu sangue escorria sobre a pilha de pedras como a nascente de um fio amaldiçoado e triste. O Renegado se aproximou, e mudando a posição da Adaga em sua mão, se preparou para dar o golpe final, ela pensou em pedir para ele não fazer isso, em suplicar, mas ela já fizera isso no passado e não iria jamais repetir aquela cena. Ao contrário ficou calada tentando rastejar de costas pelo chão e se afastar pela pilha de entulho.

O renegado se aproximou, pisou forte ao seu lado e então aproximou o rosto com a Adaga na mão, enquanto segurou a cabeça dela para poder degolá-la. As pupilas dos olhos de Valkië tremiam e ela já podia sentir o gosto da morte, como uma fruta de gosto amargo e textura gelada. O Renegado ao mesmo tempo enquanto colocava a lamina da Adaga no pescoço da garota, e segurava a cabeça dela com a outra mão, para cortar-lhe a garganta. Valkië fechou os olhos.
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[size=150]Q[/size]uando se está a beira do abismo, e somente quando se está em frente a morte, ao ponto de sentir seu perfume, é que o animal que todos os homens e mulheres possuem dentro de si entram em ação. Não existe pensamento ou desejos, apenas o puro instinto sem qualquer resquício de raciocínio.



Ela segurou forte um pedaço de rocha, e com grande esforçou bateu como toda a força que ainda possuía na cabeça do Renegado, que inevitavelmente soltou a adaga e caiu para o lado já com a cabeça sangrando novamente. Valkië se virou e sem pensar, apenas pegou a adaga no chão e pulou sobre ele, que estava meio confuso pelo choque na cabeça.

Como um animal, ela gritava, e com olhos fixos e expressando uma imensa dor, muito mais interior do que exterior ela desferiu o primeiro golpe no peito do Renegado. Então o segundo e o terceiro, ele ainda se movia colocando as mãos a frente do corpo para tentá-la parar, mas seu braço era cortado e suas mãos rasgadas quando entravam na frente da Adaga. O sangue espirrava como um esquincho, o Renegado se afogava nele enquanto se debatia. Valkië completamente transtornada não cessava o ataque. E continuou o acertando várias e várias vezes em um frenesi constante, ao tempo em que todas suas roupas, cabelo e corpo se cobriam com o sangue que jorrava, e quando não havia mais sangue para espirar, ela continuou golpeando até que pedaços de carne se soltavam e todo o exterior do homem era jogado para o alto. Valkië continuou esfaqueando e as tripas já estavam para fora do corpo ao tempo em que gritava alucinadamente.

Houve um grande baque, e o chão se tornou na diagonal, tanto ela como o corpo do renegado começaram a escorregar em direção a borda da cidade, junto com uma grande quantidade de entulho, sem forças e sem condições de raciocinar Valkyrica foi jogada para a borda e então para o ar, caindo para fora da cidade junto com muito entulho.

[size=150]E[/size]la ainda segurava a Adaga e com os braços abertos rumava para o abismo em completa queda livre, ao tempo em que o vento batia em suas vestes e seus cabelos, e ainda olhando para Juno ela viu a cidade se ficar cada vez mais alta e distante. Sua mente estava vazia, não havia paz, não havia mais raiva, não havia mais nada.


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