[OneShot]Crônicas Vallyricas: Valkyricos da Noite
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[OneShot]Crônicas Vallyricas: Valkyricos da Noite
Aquela noite estava nublada, a chuva ainda caia suavemente como um véu frio, pálido e constante. Entre as nuvens daquela noite sem lua, podia-se ver o estalar dos relâmpagos ocasionais e o som dos trovões, uma musica lenta e fúnebre.
A água já havia me molhado, minhas vestes agora estavam grudentas e minha capa pesada. Meus cabelos cobriam parcialmente meu rosto, sou obrigada a remover partes deles para o lado enquanto me ajeito em meu observatório.
Aquele lugar não era um dos mais confortáveis. O alto da torre de um dos prédios de Lighthalzen, ali estava eu, agachada enquanto olhava para baixo as muitas pessoas que passavam naquela noite chuvosa e agitada para a cidade. Alguns corvos voam, eu não era de fato uma companhia agradável a eles. Novamente os trovões.
“A guerra caiu sobre nós em um piscar de olhos. Alexander Eisenheim, o mais temido dos líderes dos clãs inimigos do Equilíbrio finalmente estava morto. A horda de seus seguidores espalhadas ao vento em uma única noite de ódio e vingança. A vitória, ao que parecia, estava ao nosso alcance. Um direito nato dos Valkyricos.”
Posso ouvir mais sons de trovões, eles me tiram de meus pensamentos. A chuva está gelada mesmo sendo início de outono. O vento sobra e minhas adagas balançam vagarosamente sob minha capa.
“Quase um ano se passou desde aquela noite, no entanto, os antigos seguidores mostraram-se dispostos a seguir Alexander ao túmulo. Embora agora fossem um menor número, a própria guerra havia se tornado mais perigosa. Alexander se tornara um mártir e até seus líderes não tinham mais influencia sobre eles. Seguidores mais antigos e mais poderosos agiam como terroristas em busca de vingança.
As armas evoluíram, os níveis e as builds, mas nossas ordens permaneceram as mesmas: Caçá-los e matá-los, um a um. Uma campanha de grande sucesso, talvez, bem sucedida de mais. Para aqueles como eu, um Mestre-Valkyrico, isso sinalizava o fim de uma era.
Assim como as builds dos tempos anteriores, nós também nos tornaríamos obsoletos, uma pena... Pois eu vivia para isso.”
Levanto-me e salto de cima da torre, posso ouvir o som do vento batendo com força na minha capa, então giro no ar e caiu no chão com a mão esquerda tocando o solo e as pernas entreabertas de forma a reduzir o impacto. Levanto-me e ando rapidamente. Lá de cima pude ver nosso alvo, “nosso” pois não estou sozinha nesta missão, temos que caçar e eliminar qualquer vestígios de membros do antigo clã VII.
Sigo para a estação, caminhando entre as pessoas, minha mão já está sob a capa e segura uma adaga, pronta para o disparo, meus olhos estão fixos no alvo, um homem alto, robusto e que caminha apressadamente.
Neste ponto adentramos a estação de trem, há muito vapor saindo da locomotiva, acompanhar meu alvo se torna mais complicado, havia muitas pessoas ali. Mesmo com Kaito me acompanhando devíamos esperar chegar a um lugar aberto, sem pessoas, chamar a atenção estava fora de questão. Não podemos ferir inocentes.
Mas meu medo se torna realidade, quando o homem que seguíamos imediatamente para, como se suspeitasse de algo, olha para trás e seus olhos cruzam com o de Kaito, céus! Quantas vezes já expliquei para esse rapaz disfarçar.
- Pombos!!! – Gritou o homem enquanto sacou uma besta, rapidamente atirou varias flechas contra Kaito, que as recebeu diretamente em seu peito e caiu no chão. Eu girei para o lado, ficando atrás de uma pilastra, o homem começou a andar de costas para poder fugir, vi minha chance e ataquei, disparei duas adagas que pareciam fios de prata no ar, ambas acertaram a parece onde segundos antes ele estava.
O homem disparou sobre mim e eu saltei atrás de um banco de madeira. Naquele momento apareceu outro comparsa do maldito, este veio para cima, parecia ser um Renegado embora suas roupas fossem velhas e sujas. Consegui ver Kaito avançar sobre o homem com a besta, ambos iniciam uma luta, logo caíram para fora da plataforma do trem, naquele momento todas as pessoas já havia fugindo com medo da batalha.
Vi minha chance e investi contra o renegado, ele não era bom, na verdade era péssimo, trocamos golpes rápidos, e consegui desarmá-lo em segundos. Mas ele recuou e adentrou o vagão do trem. De onde estava comecei a atirar Adagas contra ele, e o patife percebeu que era de um nível muito inferior a mim, tanto que começou a fugir correndo por dentro do trem. Joguei varias adagas que quebravam as janelas de vidros e acertavam os bancos, mas uma certou em cheio em suas costas. Corri atrás dele.
A água já havia me molhado, minhas vestes agora estavam grudentas e minha capa pesada. Meus cabelos cobriam parcialmente meu rosto, sou obrigada a remover partes deles para o lado enquanto me ajeito em meu observatório.
Aquele lugar não era um dos mais confortáveis. O alto da torre de um dos prédios de Lighthalzen, ali estava eu, agachada enquanto olhava para baixo as muitas pessoas que passavam naquela noite chuvosa e agitada para a cidade. Alguns corvos voam, eu não era de fato uma companhia agradável a eles. Novamente os trovões.
“A guerra caiu sobre nós em um piscar de olhos. Alexander Eisenheim, o mais temido dos líderes dos clãs inimigos do Equilíbrio finalmente estava morto. A horda de seus seguidores espalhadas ao vento em uma única noite de ódio e vingança. A vitória, ao que parecia, estava ao nosso alcance. Um direito nato dos Valkyricos.”
Posso ouvir mais sons de trovões, eles me tiram de meus pensamentos. A chuva está gelada mesmo sendo início de outono. O vento sobra e minhas adagas balançam vagarosamente sob minha capa.
“Quase um ano se passou desde aquela noite, no entanto, os antigos seguidores mostraram-se dispostos a seguir Alexander ao túmulo. Embora agora fossem um menor número, a própria guerra havia se tornado mais perigosa. Alexander se tornara um mártir e até seus líderes não tinham mais influencia sobre eles. Seguidores mais antigos e mais poderosos agiam como terroristas em busca de vingança.
As armas evoluíram, os níveis e as builds, mas nossas ordens permaneceram as mesmas: Caçá-los e matá-los, um a um. Uma campanha de grande sucesso, talvez, bem sucedida de mais. Para aqueles como eu, um Mestre-Valkyrico, isso sinalizava o fim de uma era.
Assim como as builds dos tempos anteriores, nós também nos tornaríamos obsoletos, uma pena... Pois eu vivia para isso.”
Levanto-me e salto de cima da torre, posso ouvir o som do vento batendo com força na minha capa, então giro no ar e caiu no chão com a mão esquerda tocando o solo e as pernas entreabertas de forma a reduzir o impacto. Levanto-me e ando rapidamente. Lá de cima pude ver nosso alvo, “nosso” pois não estou sozinha nesta missão, temos que caçar e eliminar qualquer vestígios de membros do antigo clã VII.
Sigo para a estação, caminhando entre as pessoas, minha mão já está sob a capa e segura uma adaga, pronta para o disparo, meus olhos estão fixos no alvo, um homem alto, robusto e que caminha apressadamente.
Neste ponto adentramos a estação de trem, há muito vapor saindo da locomotiva, acompanhar meu alvo se torna mais complicado, havia muitas pessoas ali. Mesmo com Kaito me acompanhando devíamos esperar chegar a um lugar aberto, sem pessoas, chamar a atenção estava fora de questão. Não podemos ferir inocentes.
Mas meu medo se torna realidade, quando o homem que seguíamos imediatamente para, como se suspeitasse de algo, olha para trás e seus olhos cruzam com o de Kaito, céus! Quantas vezes já expliquei para esse rapaz disfarçar.
- Pombos!!! – Gritou o homem enquanto sacou uma besta, rapidamente atirou varias flechas contra Kaito, que as recebeu diretamente em seu peito e caiu no chão. Eu girei para o lado, ficando atrás de uma pilastra, o homem começou a andar de costas para poder fugir, vi minha chance e ataquei, disparei duas adagas que pareciam fios de prata no ar, ambas acertaram a parece onde segundos antes ele estava.
O homem disparou sobre mim e eu saltei atrás de um banco de madeira. Naquele momento apareceu outro comparsa do maldito, este veio para cima, parecia ser um Renegado embora suas roupas fossem velhas e sujas. Consegui ver Kaito avançar sobre o homem com a besta, ambos iniciam uma luta, logo caíram para fora da plataforma do trem, naquele momento todas as pessoas já havia fugindo com medo da batalha.
Vi minha chance e investi contra o renegado, ele não era bom, na verdade era péssimo, trocamos golpes rápidos, e consegui desarmá-lo em segundos. Mas ele recuou e adentrou o vagão do trem. De onde estava comecei a atirar Adagas contra ele, e o patife percebeu que era de um nível muito inferior a mim, tanto que começou a fugir correndo por dentro do trem. Joguei varias adagas que quebravam as janelas de vidros e acertavam os bancos, mas uma certou em cheio em suas costas. Corri atrás dele.
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